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Desafio de simplificar

Por Benito Paret*

A burocracia já foi classificada como um tumor que, extirpado, renasce. Ela é fruto do perfil autoritário da administração pública e da desconfiança baseada no pressuposto de que o cidadão está sempre querendo obter uma vantagem e não um direito que lhe pertence.

Chama a atenção o fato de que os candidatos a cargos públicos sempre se declaram comprometidos com a desburocratização, reconhecida, inclusive, como instrumento indispensável para o desenvolvimento econômico e social.

Desde o período do Estado Novo tentou-se uma modernização da máquina pública. No Governo Kubitschek foi criada a Comissão de Simplificação Burocrática (Cosb). Depois, o Presidente Goulart criou um Ministério Extraordinário da Reforma Administrativa. Em 1964, o presidente Castello Branco criou uma Comissão de Reforma Administrativa.

Em setembro de 1979, Hélio Beltrão assumiu o cargo de Ministro Extraordinário para a Desburocratização com a missão de colocar em prática um programa nacional, visto como essencial até para o incipiente processo de redemocratização.

Na época, o governo acabou com a exigência de diversos atestados, eliminando, por exemplo, o reconhecimento de firmas nos documentos exigidos pelas repartições federais. O ímpeto, porém, perdeu ênfase no final da década de 80.

No início dos anos 90, novas medidas de impacto chegaram a ser adotadas, agora através do Programa Federal de Desregulamentação, com a simplificação de diversos procedimentos e a revogação de mais de cem mil decretos.

Se, por um lado, infelizmente, o avanço obtido com a desburocratização dos anos 80 praticamente desapareceu, como foi o caso do reconhecimento de firmas e autenticação de cópias, a máquina fiscal avançou, simplificando por um lado e aumentando o controle por outro. Prova de avanço são as declarações de Imposto de Renda da atualidade, que facilitam a vida dos contribuintes.

Com a criação do Sistema Publico de Escrituração Fiscal (SPED), em 2000, começou a integração dos Fiscos, tornando-se obrigatório, posteriormente, que as informações fossem transmitidas aos órgãos tributários no momento de sua efetivação, e, a partir de abril de 2011, toda circulação de mercadorias gerasse Nota Fiscal Eletrônica. Em continuação foi criado o EFD Social, consolidando as informações decorrentes dos vínculos trabalhistas. O próximo passo será a Nota Fiscal do Consumidor, controlando-se em tempo real todas as transações de varejo.

Não há duvida que estes avanços simplificam a vida das empresas, embora aumentem o controle do fisco sobre suas atividades. Se as promessas eleitorais se tornarem realidade, esperam-se melhorias para o cotidiano das pessoas, através do uso intensivo da internet, com medidas que tornem suas vidas mais fáceis, com reflexos na gestão da saúde, da educação, da mobilidade urbana, da segurança, enfim das relações com o Estado e entre os cidadãos.

Benito Paret é presidente do Sindicato das Empresas de Informática do Rio de Janeiro.

Fonte:

Jornal: O Globo

Data: 20/10/2014

Caderno: Opinião

Autor: Benito Paret

Página: 15

Software de Business Intelligence facilita a tomada de decisões em escritório de advocacia

A Ferreira & Chagas Advogados é referência nacional em advocacia empresarial com mais de vinte anos de atendimento a empresas dos mais variados portes e segmentos econômicos, especialmente, grandes corporações do setor bancário. O escritório aplica conceitos modernos de gestão à banca de advocacia e utiliza diversas ferramentas de tecnologia para ganhar eficiência.
As principais informações gerenciais são tratadas por ferramentas de Business Intelligence, que extraem dados do sistema de gestão de processos do escritório e garantem, de forma rápida e eficiente, a elaboração de mais de uma centena de relatórios para medir eficiência, rentabilidade, auditoria e muitos outros controles estatísticos. O grande volume de processos do escritório, analisado de uma forma dinâmica, trouxe uma nova visão de negócio para Ferreira & Chagas.
O diretor de Tecnologia da Informação Marcelo Marques explica que o BXBmaster e o BXBreports, desenvolvidos pela empresa BXBsoft, são extremamente flexíveis sob o ponto de vista de conexão ao banco de dados e oferecem altos ganhos de produtividade na elaboração de relatórios e análise de grandes volumes de informações. É possível acompanhar o andamento de todas as atividades relacionadas a clientes, advogados e filiais com relatórios que podem ser agendados. “A maioria destes relatórios é atualizada automaticamente durante a madrugada e disponibilizada nos respectivos e-mails dos gestores e diretores. Assim, ao chegar pela manhã, todos nós já temos o panorama geral da operação e iniciamos o dia dando os direcionamentos necessários”, completa Marcelo.
Marcelo ainda acrescenta que um ponto que merece destaque é a gestão financeira através das soluções BXB. “Seguindo o conceito de Gestão à Vista, elaboramos diversos relatórios que demonstram a evolução financeira da companhia. Os relatórios são distribuídos automaticamente e, desta forma, todos estão sempre focados na busca de resultados. Embora poderoso, o BXB é um software extremamente simples de ser operado, o que nos permite a criação de cubos e relatórios em tempo real para uma reunião específica ou mesmo para fornecer alguma informação pontual solicitada por algum cliente. Estamos muito satisfeitos com os resultados oferecidos pelas soluções BXB”.
Leonardo R. M. Matt, sócio-diretor da BXBsoft salienta que “a simplicidade para o uso faz parte da concepção das ferramentas BXB e implica diretamente no seu baixo custo de manutenção, ao mesmo tempo que a sua flexibilidade permite a utilização nos diversos departamentos de uma organização, como também em diferentes segmentos de mercado”.

Fonte: BXBsoft

Contribuição do BI para a profissionalização da gestão organizacional

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Por Diego Elias no Portal CanalTech

Atualmente as empresas buscam melhorias para alavancar resultados com eficiência e eficácia. Isso devido principalmente a grande concorrência e exigência do mercado. Para isso são empregadas muitas tecnologias e técnicas para o aperfeiçoamento das atividades empresarias, como o exemplo do Business Process Management (BPM, em português Gerenciamento de Processos de Negócios), que gerencia, mapeia, modela e automatiza (em alguns casos) os processos de negócios para otimização das atividades e tarefas.
É recomendável organizar os processos antes da automação e também da implantação de um sistema de Business Intelligence (BI). Isso porque é muito custoso, e além do mais, não faz sentido automatizar processos desestruturados ou pouco confiável extrair informação de um ambiente caótico. Por isso é aconselhável que, inicialmente, os processos de negócios sejam mapeados e melhorados para amplificar, de forma ordenada, o crescimento empresarial.
Uma das grandes contribuições do BI, na minha opinião, é a mudança na forma de pensar e agir das pessoas, conduzindo a organização a uma cultura analítica e de resultados. Se trata praticamente de um novo paradigma, quebrando barreiras que existiam quando se pensava de forma pontual e operacional. A solução de BI possibilita a empresa tomar decisões respaldadas nos fatos e não mais apenas em intuições.
O processo de construção da solução de BI possibilita outros benefícios também. Um importante é a crítica construtiva que ele fornece aos sistemas da organização, localizando falhas e inconsistências até então despercebidas aos olhos dos analistas e usuários. Isso agrega robustez aos sistemas transacionais (locais onde são captados os dados para o BI), auxiliando a melhoria continua no ambiente operacional.
Outra mudança e contribuição está relacionado a disseminação da informação e a possibilidade de acesso por toda a organização. Antes eram obtidas informações de diversos sistemas, em diferentes formatos e às vezes com respostas divergentes. Agora essas informações se encontram em um repositório centralizado e com formas muito menos burocrática para consultá-las. Claro que essa “democratização” está relacionada ao quão acessível é a informação aos usuários, não significando porém, que sempre será visível por todos. Isso dependerá da política de acesso estabelecida na organização, pois existem informações confidenciais, sensíveis e de acesso restrito.
Portanto, fica evidente que o BI fornece benefícios que vão além da rápida extração de informações estratégicas e obtenção de insights. Ele consegue também contribuir para o aspecto cultural e na melhoria continua de processos e sistemas transacionais. Aliado a isso, promove a visão analítica e preditiva aos colaboradores, favorecendo a progressão empresarial através de resultados.

Falta de estratégia compromete sonho do Big Data

Data Pavement

No Brasil, projetos são carregados de emoções. Geram conflito, excitação e medo, tornando as adoções mais lentas

Edileuza Soares, no portal CIO

O tema BI/Analytics aparece como prioridade número 1 na agenda de 2014 de CIOs brasileiros, passando na frente até mesmo de assuntos como mobilidade e Cloud Computing, segundo estudos do Gartner. A posição de destaque sinaliza o interesse das companhias em investir em estratégias de Big Data para ter informações preciosas, que ajudem a incrementar negócios. Ao mesmo tempo, o relatório revela que esses projetos são um sonho e que o processo de adoção no mercado local anda lentamente.

A maturidade de Big Data ainda é baixa no País. As iniciativas esbarram na dificuldade dos executivos de medirem o real valor que os projetos trazem para os negócios, na falta de estratégia e talentos especializados. Esses três itens são os maiores desafios das empresas para as implementações, revela estudos apresentados durante a Conferência Business Intelligence e Gestão da Informação 2014, realizada em maio pelo Gartner, em São Paulo.

O tema Big Data é bastante nebuloso não apenas no Brasil, informa Ian Bertram, vice-presidente de pesquisas do Gartner. Ele constata que o assunto gera entusiasmo. Os olhos de muitos executivos brilham, principalmente os das áreas de negócios, quando ouvem falar sobre a possibilidade de dar inteligência aos dados. Porém, os projetos são carregados de emoções. Geram conflito, excitação e medo, tornando as adoções mais lentas.

“A estratégia para Big Data ainda está muito ausente nas empresas porque elas não sabem onde aplicar o Big Data”, acredita Rom Linhares, que lidera esse assunto na HP Brasil. As organizações têm interesse pelo tema, mas falta definir o mapa de desejo para análise de dados, segundo o executivo. Sua recomendação é que as companhias gastem tempo, reunindo os times de TI e negócios para traçarem de oito a seis projetos para teste da prova de valor.

Ricardo Chisman, que lidera a Accenture Digital, na consultoria Accenture Brasil, observa que Big Data tem sido muito demandado pelas áreas de negócios, que precisam criar uma simbiose com a TI. Ele acredita que juntos os dois times conseguirão decidir como a organização pode se beneficiar do uso de dados analíticos.

Na visão do executivo, Big Data tem que fazer parte da agenda digital da empresa e integrar-se à estratégia de negócios, envolvendo atendimento ao cliente, fornecedores e outras áreas. Caso contrário, Big Data corre o risco de ser mais uma solução. Chisman prevê que esse tema será mais discutido no País em 2014, quando deverá ganhar mais maturidade, já que se trata de um caminho sem volta.

Pesquisas globais do Gartner, realizadas em 2012, revelam que 58% das organizações entrevistas disseram que investiram em algum tipo de solução para análise de dados. Em 2013, esse número subiu para 64%, ou seja, 2/3 das companhias abordadas compraram alguma ferramenta para tratar dados.

Entre as razões para adoção de Big Data, 55% apontaram o interesse em melhorar a experiência com o usuário; 49% mencionaram a busca por ganhos de eficiência em seus processos; e 42% destacaram a necessidade de desenvolver produtos inovadores e criar novos modelos de negócios.

Desafios a serem vencidos
Ao serem questionados sobre os desafios para implementação de Big Data, 56% dos entrevistados pelo Gartner revelaram não saber como determinar o valor dessa iniciativa para os negócios. Outros 41% admitiram falta de uma estratégia bem definida para esse tipo de projeto e outros 34% apontam a escassez de talentos especializados como uma das principais barreiras.

Na avaliação dos analistas do Gartner, a sopa de letras envolvendo Big Data (BI, Business Analytics, Data Discovery, Smart Machine, etc) gerou um pouco de confusão no mercado. João Tapadinhas, diretor de pesquisas da consultoria, considera que a indústria tem um pouco de culpa, mas acha que esse processo é natural por se tratar de um movimento novo.

Ele avalia que o Brasil está andando mais lento nessa estrada, mas afirma que as iniciativas estão começando a surgir. São os setores financeiro e de telecom, que vêm se destacando mais no terreno de dados analíticos pela natureza dos seus negócios, que geram grande volumes de informações.

O tema não é mais um hype, mas uma tendência avisa Donald Feinberg, analista distinto e vice-presidente do Gartner, que sempre afirmou que Big Data não existe. Sua previsão é de que esse termo desaparecerá em aproximadamente dois anos, dando lugar para soluções de Business Analytics.

Feinberg estima que em cinco anos haverá uma maior diversidade de soluções de gestão de informações para análises de dados para tratamento em tempo real. Os bancos de dados com processamento em memória devem sofrer queda de preços e aumentar a competitividade no mercado. Haverá outras opções para concorrer com Hana da SAP.

O analista do Gartner assinala que um dos fatores que deverão contribuir para uma adesão maior das tecnologias de análise de dados no País é a chegada de novos players, como fornecedores Hadoop, plataforma de código aberto, criada para analisar grandes volumes de dados estruturados e não estruturados. Até o final de 2014, essas empresas devem começar a desembarcar no Brasil.

Busca por especialistas
O analista do Gartner menciona também o aumento do esforço das companhias para formação de cientistas de dados ou profissionais com habilidade para lidar com grandes volumes de dados. Ele confirma que esse problema não é só do Brasil. Outros mercados estão buscando alternativas para formar mão de obra especializada.

A saída que Bertram sugere para eliminar essa barreira é que as empresas tentem capacitar profissionais de sua equipe que tenham visão de negócios. Esses especialistas podem ser lapidados para lidar com Big Data. Ele cita exemplo de companhias que buscaram esse tipo de mão de obra no mercado, mas que não acertaram porque trouxeram executivos com boa formação acadêmica, mas que não tinham conhecimento da operação.

Começam a surgir algumas iniciativas no Brasil para preencher essa lacuna. A Ícaro Technologies, por exemplo, investiu em um Centro de Excelência (ACE) em Analytics, localizado em Campinas, interior de São Paulo, para estudar e desenvolver novas soluções que auxiliem as empresas na análise de Big Data.

Kleber Stroeh, diretor executivo da Ícaro Technologies, explica que a proposta do ACE é ajudar clientes a aumentar a maturidade sobre Big Data e apoiá-los em projetos, principalmente operadoras de telecom e setor de energia. O local vai operar com uma equipe multidisciplinar para permitir que as companhias possam desenvolver seus projetos e também estimular a formação de mão de obra especializada. A Ícaro negocia parceria com a Universidade de Campinas (Unicamp) para estimular pesquisa e capacitação de jovens em Big Data.

As companhias têm a opção também de alocar um time on demand de cientistas de dados e pagar por hora, como no modelo de consultoria. A HP é uma das empresas que estão prestando esse serviço. No mundo, a companhia conta com 1,2 mil especialistas em Big Data, sendo que 40 atuam no Brasil.

Rom Linhares, practise principal da HP, informa que o modelo de alocação de talentos em Big Data tem sido requisitado por organizações que querem fazer provas de conceito, sem correr o risco de contratação de um cientista de dados. Depois, um grupo pode treinar o time interno para dar continuidade ao projeto.

Segurança na era do Big Data
Uma das áreas em que Big Data deverá se destacar é nos projetos de segurança. Estudos do Gartner estimam que em 2016 cerca de 25% das grandes organizações ao redor do mundo terão adotado soluções analíticas para detecção de fraude. Atualmente, esse índice é de 8%. O retorno do investimento, segundo a consultoria, deverá vir em até seis meses após a implantação.

João Tapadinhas, diretor de pesquisas do Gartner, avalia que as empresas podem obter economias significativas em tempo e dinheiro ao usarem sistemas de análise de dados para evitar crimes e infrações de segurança ao prevenirem perdas e aumentarem sua produtividade.

“Os analíticos de Big Data oferecem às empresas um acesso mais rápido a suas próprias informações. Permitem às empresas combinarem e correlacionarem informações externas e internas para visualizarem um cenário mais amplo de ameaças contra as organizações. Isto se aplica em muitos casos de uso de segurança e fraude, tais como, detecção de ameaças avançadas, ameaças internas e controle de contas”, afirma Tapadinhas.

As informações necessárias para descobrir os eventos de segurança perdem valor ao longo do tempo. A análise de dados inteligente, feita a tempo, é essencial, na medida em que os criminosos e malfeitores são mais rápidos ao cometerem os crimes. No passado, as empresas confiavam em diversos sistemas de monitoramento e detecção em silos. Agora, elas podem utilizar os analíticos de Big Data.

Tempo é dinheiro. E software de Business Intelligence faz a diferença na análise de crédito para empresas de recebíveis.

A Ponto Base atua há mais de 18 anos em consultoria e assessoria para o segmento de recebíveis como factorings, securitizadoras de ativos empresariais e fundos de investimento em direitos creditórios. Auxiliar na escolha e implantação das melhores ferramentas tecnológicas de gestão para os clientes do setor está entre as principais competências da empresa. O BXBmaster é a ferramenta de Business Intelligence que complementa o software de gestão que a Ponto Base oferece para quem trabalha com recebíveis As empresas do setor necessitam de relatórios precisos, informação em tempo real e possiblidade de análise horizontal, mais ampla de crédito e resultados.

Claudiomar Damasceno, diretor da Ponto Base, destaca que a ferramenta desenvolvida pela BXBsoft tem conquistado os usuários pela facilidade de operação e pelo baixo custo de aquisição e manutenção. “Também é versátil, possibilita cruzar informações de várias tabelas em um mesmo cubo, algo difícil de encontrar em outros softwares de BI”, completa. Damasceno confirma que “é praticamente impossível para uma empresa de recebíveis poder aprovar um crédito sem auxílio da tecnologia. “Atualmente, tudo é remoto, o empresário que busca o crédito envia um arquivo e a análise do recebível é automatizada. Somente com ferramentas rápidas e eficientes é que se pode alcançar metas e resultados com precisão e segurança”.

Leonardo Matt, diretor da BXBsoft, lembra que “o BXBmaster melhora o nível de gestão e rentabilidade de qualquer segmento empresarial e tem se mostrado muito eficiente na análise de números e elementos financeiros”. Para Leonardo, “a parceria com a Ponto Base é mais um caso de sucesso no trabalho de alianças com empresas de software de gestão, consultoria e assessoria nos mais variados setores da economia”.

A aplicabilidade dos sistemas de Business Intelligence e Customer Intelligence é tema de curso da FIA

Instituição lança curso de curta duração sobre o assunto que aborda o conceito e importância dessa categorização de dados para a tomada de decisão empresarial

O Customer Intelligence (CI) é um processo de coleta e análise de informações sobre os clientes, que tem por finalidade gerar a maior interação e auxiliar na tomada de decisões para a compreensão profunda sobre este consumidor, seus padrões de comportamento, e conseguir transformar essas habilidades em estratégias, visando escolher, estreitar relacionamentos e maximizar a rentabilidade.

Esta visão de como se relacionar com o cliente por meio das ferramentas de Business Intelligence (BI) das organizações tem despertado muito interesse nos últimos anos e, para atender a necessidade do mercado de profissionais especializados no tema, a FIA abre inscrições até 04 de junho para o curso de extensão em Sistemas de BI (Business Intelligence para empresas com foco no cliente), que será realizado na unidade Butantã da instituição, em São Paulo.

Com 16 horas de duração, o curso é destinado a profissionais em posição gerencial e consultiva na função de TI, empresas de serviços neste foco, acadêmicos de pós-graduação e/ou profissionais interessados no tema.

Com coordenação do professor Nicolau Reinhard, o conteúdo do curso contempla:

• Conceito de Big Data e 5Vs;
• Categorização de dados;
• Escolha das fontes primárias e secundárias certas
• Características e diferenças entre pesquisa quantitativa e qualitativa;
• Triangulação – info quanti + info quali = inteligência da informação
• Mitigação do risco de escolha da ferramenta para:
• Armazenamento de dados;
• Explorar e analisar dados;
• Geração de informação de qualidade
• Análises Possíveis:
• Análise de padrões e preferências
• Análise preditiva
• Construção de metodologia analítica (modelo básico);
• Armadilhas para o líder de CI – da estatística pura à intuição total;
• Capacidade de Implementação de projetos interdepartamentais (Cognição, Política, Motivação e Recursos)

Mais informações sobre o curso podem ser obtidas pelo telefone (11) 3847-3505 ou pelo e-mail sirlenen@fia.com.br.

Serviço:
Curso: Extensão – Sistemas de BI (Business Intelligence para Empresas com Foco no Cliente)
Período de inscrições: até 04/06/2013
Início do curso: 06/06/2013
Aulas: De quinta-feira (das 19h às 23h)
Carga horária: 16 horas
Local: FIA – Butantã – Rua José Alves da Cunha Lima, 172 – São Paulo
Informações e inscrições:
Telefone: (11) 3732-3505
E-mail: sirlenen@fia.com.br
Site: www.fia.com.br

Gartner: CFOs devem investir em Business Intelligence e sistemas analíticos até 2014

Os investimentos em Business Intelligence (BI) e sistemas analíticos devem preencher muitas das lacunas tecnológicas dos CFOs, de acordo com um estudo realizado pelo Gartner e pela Financial Executives Research Foundation (FERF), afiliada de pesquisas da Financial Executives International (FEI). A pesquisa aponta que 15 dos 19 principais processos de negócio que os CFOs identificaram como os que precisam de um maior suporte tecnológico são atendidos pelas tecnologias de BI, sistemas analíticos e gestão de performance. Esse é um dos temas que serão discutidos na Conferência Gartner BI e Gestão da Informação, nos dias 4 e 5 de junho, no Sheraton São Paulo WTC Hotel.

“As respostas do estudo 2013 Gartner FEI CFO Technology estão em linha com os resultados de anos anteriores e apontam as aplicações de Business Intelligence, sistemas analíticos e comerciais como as principais áreas de investimento e foco”, diz João Tapadinhas, chairman da Conferência Gartner BI & Gestão da Informação. Entre as 20 áreas escolhidas pelos CFOs, 12 podem ser atendidas e aprimoradas com investimentos em BI e sistemas analíticos.

A pesquisa também mostrou que a principal área de negócio que precisa de investimentos em tecnologia é a que facilite as análises e a tomada de decisão (59%, acima dos 57% registrados em 2012), seguida pelo monitoramento contínuo da performance dos negócios (50%) e pela colaboração e gestão de conhecimento (45%, abaixo dos 52% registrados em 2012).

Esses resultados permanecem em linha com os obtidos nos últimos cinco anos, mostrando que as empresas ainda estão trabalhando para fazer progressos em BI e sistemas analíticos. Muitas organizações de TI fizeram investimentos iniciais, mas elas tendem a focar nas táticas e não atendem às questões mais fundamentais de qualidade e consistência dos dados, que requerem um trabalho conjunto dos CFOs, das equipes de finanças e dos especialistas em BI.

Do ponto de vista empresarial, as aplicações comerciais e de BI seguem como prioridade dos CFOs para investimentos em TI, embora sejam menores do que em 2012. O Gartner acredita que isto se deve à importância crescente das tecnologias de Nexus, pois essas escolhas aumentaram em 2013.

“Os resultados do estudo sugerem que o CFO priorize as aplicações comerciais mais do que o CIO”, afirma Tapadinhas. Caso o CIO não entenda a importância dessa tecnologia, o CFO deve patrocinar suas próprias iniciativas, sem envolver a equipe de TI no processo. Isto demonstra que BI se torna, cada vez mais, uma responsabilidade do CFO e da área de negócio do que do CIO.

De acordo com o estudo, os projetos de gestão da performance corporativa (da sigla CPM, em inglês) são os mais importantes na lista de iniciativas de BI dos CFOs. As quatro principais prioridades dessa área são atendidas pelas suítes de CPM, incluindo performance scorecards, orçamentos, planejamento e previsão, consolidação financeira e gestão da lucratividade.

O estudo também apontou que o nível de entendimento dos CFOs sobre as Forças Nexus está influenciando na priorização de investimentos. As empresas estão enfrentando o desafio de se adaptarem ao uso das forças convergentes (redes sociais, mobilidade, Nuvem e análise de informações), o que resulta o crescimento dessa adoção. As redes sociais registraram uma adesão inferior em termos de iniciativas tecnológicas, mas a mobilidade, a Nuvem (incluindo software como serviço [SaaS]) e a análise de informações são prioridades.

“Os CFOs têm grande interesse em tecnologias móveis e de Nuvem. O software como serviço (e a entrega baseada em Nuvem) começa a afetar as aplicações comerciais. Muitos CFOs usam dispositivos móveis e estariam interessados em ter acesso a informações chave dos negócios utilizando essas ferramentas”, diz Tapadinhas. Os CIOs deveriam usar esse interesse para mostrar como investimentos maiores em tecnologia móvel e Nuvem poderiam trazer benefícios para toda a empresa.

Embora essas capacidades do Nexus serão uma preocupação maior em 2014, é importante que as organizações de TI informem como as plataformas de negócio mais eficazes podem ser alavancadas para fornecerem arquiteturas melhores às aplicações comerciais, que são a principal questão para os CFOs. Dentro deste cenário, seria sensato incluir o CFO na implementação de dispositivos móveis para que eles tenham acesso às informações analíticas e financeiras. Mas, é importante entender que os CFOs são céticos quanto ao potencial das tecnologias sociais, portanto todos os investimentos nessa área devem estar associados às estratégias comerciais.

A influência dos CFOs sobre TI é consistente e está aumentando em muitas empresas. O estudo aponta que um grande número de CFOs têm sua própria função de TI. Além disso, mostra que 39% das organizações de TI se reportam ao CFO atualmente. Esse alto nível de subordinação aos CFOs demonstra a necessidade que as empresas têm de garantir que seus CFOs sejam instruídos em tecnologia, e ressalta o quanto é crítico que CIOs e CFOs tenham um entendimento comum de como alavancar a tecnologia empresarial.
As inscrições para a Conferência Gartner BI e Gestão da Informação podem ser feitas pelo e-mail brasil.inscricoes@gartner.com, pelo site http://www.gartner.com/br/bi ou pelo telefone (11) 5632-3109. Até o dia 31 de maio, é possível obter desconto de R$ 350,00.

Anote em sua agenda – Conferência Gartner BI e Gestão da Informação
Site: http://www.gartner.com/br/bi
Datas: 4 e 5 de junho (terça e quarta-feira)
Local: Sheraton São Paulo WTC Hotel – Avenida das Nações Unidas, nº 12.551
Horário: a partir das 8h

Data Warehouse, Business Intelligence e Data Mining: qual a diferença?

Por Aderlan Rodrigues
www.qway.com.br

Primeiro, uma breve definição de cada uma:

Data Warehouse

Um data warehouse (ou armazém de dados, ou depósito de dados no Brasil) é um sistema de computação utilizado para armazenar informações relativas às atividades de uma organização em bancos de dados, de forma consolidada. O desenho da base de dados favorece os relatórios, a análise de grandes volumes de dados e a obtenção de informações estratégicas que podem facilitar a tomada de decisão. (Wikipédia)

Business Intelligence

O termo Business Intelligence (BI), pode ser traduzido como Inteligência de negócios, refere-se ao processo de coleta, organização, análise, compartilhamento e monitoramento de informações que oferecem suporte a gestão de negócios. (Wikipédia)

Data Mining

Prospecção de dados (português europeu) ou mineração de dados (português brasileiro) (também conhecida pelo termo inglês data mining) é o processo de explorar grandes quantidades de dados à procura de padrões consistentes, como regras de associação ou sequências temporais, para detectar relacionamentos sistemáticos entre variáveis, detectando assim novos subconjuntos de dados. (Wikipédia)

Apesar das definições acima, é comum haver confusão no uso e na interpretação desses termos, pois a aplicabilidade delas passa pelos mesmos processos ou por processos semelhantes.

O DW, como está na definição, nada mais é do que um depósito de dados, projetado especialmente para organizar os dados de tal forma que facilite e viabilize o acesso a informações, o que não é possível no modelo tradicional de armazenamento de dados.

Quando um sistema é construído, o objetivo da maioria é facilitar a coleta e armazenamento de dados do nosso dia a dia, porém o modelo tradicional usado privilegia a gravação e leitura, sem se preocupar com a geração de informações e conhecimento.

Já o BI, são técnicas usadas em conjunto com o DW para analisar os dados. Nesse instante, você deve está pensando: Mas o BI não precisa do DW para funcionar, existem diversas ferramentas de BI que trabalham sozinhas, não preciso de um DW para fazer BI. Você não está errado, a não ser por um detalhe, todas as ferramentas de BI, quando não usam um data warehouse usam uma metodologia própria para organizar e analisar os dados, e muitas vezes, usam o data warehouse juntamente com essa metodologia. Agora lhe pergunto, se os softwares de BI usam metodologias próprias para coletar, organizar e analisar os dados, eles não estão criando um DW? A resposta é sim. Seja usando um data warehouse externo ou sua própria metodologia, as ferramentas de BI nada mais são do que técnicas automatizadas para geração de informações. Essas técnicas podem ser usadas diretamente nos seus dados sem nenhum problema, estejam eles, onde estiverem. Mas claro que uma boa ferramenta ajuda, e muito, esse processo.

Mas, e o data mining? Esse, com certeza é a “menina dos olhos” de todo gestor, e sem dúvida, deve mesmo ser, pois o DM é um conjunto de técnicas usadas na descoberta de padrões. Possibilitando descobrir informações e gerar conhecimento relacionado aos dados onde essas técnicas são aplicadas. Como existem diversas técnicas, conhecidas como algoritmos, o data mining é sem dúvida o mais complexo, exigindo um conhecimento elevado de quem faz uso, tanto na preparação dos dados, quanto na interpretação das informações.

Em resumo, dados geram informação, informações geram conhecimento, logo, data warehouse armazena os dados de tal forma a facilitar a geração de informações. Business intelligence são as técnicas usadas na geração e análise dessas informações e data mining são as técnicas usadas para a descoberta de informações e conhecimentos.

Data Mining é a possibilidade de enxergar algo nunca imaginado, descobrir padrões e tendências.

Business Intelligence para pequenas empresas

Fonte: TI Inside

De acordo com dados do IBGE, as pequenas e médias empresas são responsáveis por 20% da riqueza produzida no país. Isso significa algo em torno de 700 bilhões de dólares. Além disso, 60% dos empregos no Brasil são gerados pelas pequenas e médias empresas. Inserir as ferramentas de Business Intelligence neste nicho pode influenciar muito a economia do País!

Entretanto, muita gente ainda vê o Business Intelligence como algo distante, que só serve para as grandes empresas. Mas essa é uma visão equivocada. Na verdade o BI é uma ferramenta que pode ser adaptada para o tamanho de qualquer empresa.

Uma pesquisa realizada pela ComputerWorld, em 2010, mostrou que na América Latina foram investidos cerca de 504 milhões de dólares em BI, sendo que metade dessa quantia veio para o Brasil. Segundo a consultoria IDC, em pesquisa do mesmo ano, as pequenas e médias empresas já estavam optando por essa solução, mas utilizando versões mais simples. Ou seja, pode-se afirmar que implementação do BI nestas empresas é apontada como responsáveis por diversos resultados positivos, entre eles: redução de custos, melhoria de processos e aumento da retenção de clientes.

Mas se ainda assim você não está convencido, proponho que imagine a seguinte situação: uma rede de três mercadinhos que precisam saber quais são os produtos mais vendidos no começo do mês (momento de mais compra pelos consumidores em virtude do recebimento do salário). Essa informação é muito importante e interfere automaticamente no departamento de compras, logística, estoque e até na exposição dos produtos na loja e o gestor precisa tomar uma decisão rapidamente para atender bem e não ficar sem produtos ou ficar com muitos produtos que não vendem em estoque. E é aí que entra o BI para resolver isso tudo.

Um sistema de Business Intelligence ajuda na tomada de decisão e as possibilidades são muito maiores do que acabei de citar. Com as métricas e os KPIs corretos é possível enxergar e entender melhor o cenário de atuação de qualquer empresa seja grande ou pequena e como agir de maneira correta e assertiva.

Uma pequena fábrica de sapatos, por exemplo, precisa saber quais são os clientes que mais compram sapatos masculinos bico fino na região Sudeste? Quais os modelos mais vendidos de sandálias para o Nordeste e quanto isso representa das vendas totais da empresa? As respostas dessas perguntas influenciam na elaboração da próxima coleção e se a empresa não tem isso nas mãos fica muito complicado decidir e garantir sucesso.

Podem ser perguntas simples, mas difíceis de serem respondidas em um primeiro momento. Estas informações, no entanto, podem gerar insights valiosíssimos para a sua pequena empresa, capazes de gerar uma economia de tempo e custos. E ainda pode e deve influenciar na estratégia de vendas dos seus produtos ou serviços.

E isso tudo já pode ser acessado pelo tablet ou smartphone do dono da empresa. Com uma ferramenta de BI móvel é possível acessar, analisar e cruzar dados estando em qualquer lugar.

Enfim, as possibilidades de utilização do Business Intelligence são inúmeras. Será que não é isso o que está faltando para a sua pequena ou média empresa crescer cada vez mais?

Marcos Abellón, diretor geral da W5 Solutions

MetaAnálise: BI e CRM como fator competitivo na geração de oportunidades de negócios

A importância do Business intelligence (BI) e do Customer Relationship Management (CRM), para a gestão do relacionamento com o cliente e a busca de novas oportunidades de negócios para as organizações, pode ser entendido como sendo o conjunto de estratégias, processos e ferramentas concebidas dentro de uma filosofia orientada para o cliente, na qual tem como objetivo identificar os clientes estrategicamente importantes do ponto de vista econômico e potenciais formadores de opinião, tendo como objetivo principal prospectar novas oportunidades de negócios e aumento de market share junto a determinados clientes e ou segmentos, maximização dos lucros e implementação do cross selling com o objetivo de aumentar a rentabilidade ou incentivar a venda de produtos que estão em grande quantidade em estoque. Leia na íntegra.