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Contribuição do BI para a profissionalização da gestão organizacional

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Por Diego Elias no Portal CanalTech

Atualmente as empresas buscam melhorias para alavancar resultados com eficiência e eficácia. Isso devido principalmente a grande concorrência e exigência do mercado. Para isso são empregadas muitas tecnologias e técnicas para o aperfeiçoamento das atividades empresarias, como o exemplo do Business Process Management (BPM, em português Gerenciamento de Processos de Negócios), que gerencia, mapeia, modela e automatiza (em alguns casos) os processos de negócios para otimização das atividades e tarefas.
É recomendável organizar os processos antes da automação e também da implantação de um sistema de Business Intelligence (BI). Isso porque é muito custoso, e além do mais, não faz sentido automatizar processos desestruturados ou pouco confiável extrair informação de um ambiente caótico. Por isso é aconselhável que, inicialmente, os processos de negócios sejam mapeados e melhorados para amplificar, de forma ordenada, o crescimento empresarial.
Uma das grandes contribuições do BI, na minha opinião, é a mudança na forma de pensar e agir das pessoas, conduzindo a organização a uma cultura analítica e de resultados. Se trata praticamente de um novo paradigma, quebrando barreiras que existiam quando se pensava de forma pontual e operacional. A solução de BI possibilita a empresa tomar decisões respaldadas nos fatos e não mais apenas em intuições.
O processo de construção da solução de BI possibilita outros benefícios também. Um importante é a crítica construtiva que ele fornece aos sistemas da organização, localizando falhas e inconsistências até então despercebidas aos olhos dos analistas e usuários. Isso agrega robustez aos sistemas transacionais (locais onde são captados os dados para o BI), auxiliando a melhoria continua no ambiente operacional.
Outra mudança e contribuição está relacionado a disseminação da informação e a possibilidade de acesso por toda a organização. Antes eram obtidas informações de diversos sistemas, em diferentes formatos e às vezes com respostas divergentes. Agora essas informações se encontram em um repositório centralizado e com formas muito menos burocrática para consultá-las. Claro que essa “democratização” está relacionada ao quão acessível é a informação aos usuários, não significando porém, que sempre será visível por todos. Isso dependerá da política de acesso estabelecida na organização, pois existem informações confidenciais, sensíveis e de acesso restrito.
Portanto, fica evidente que o BI fornece benefícios que vão além da rápida extração de informações estratégicas e obtenção de insights. Ele consegue também contribuir para o aspecto cultural e na melhoria continua de processos e sistemas transacionais. Aliado a isso, promove a visão analítica e preditiva aos colaboradores, favorecendo a progressão empresarial através de resultados.

Data Warehouse, Business Intelligence e Data Mining: qual a diferença?

Por Aderlan Rodrigues
www.qway.com.br

Primeiro, uma breve definição de cada uma:

Data Warehouse

Um data warehouse (ou armazém de dados, ou depósito de dados no Brasil) é um sistema de computação utilizado para armazenar informações relativas às atividades de uma organização em bancos de dados, de forma consolidada. O desenho da base de dados favorece os relatórios, a análise de grandes volumes de dados e a obtenção de informações estratégicas que podem facilitar a tomada de decisão. (Wikipédia)

Business Intelligence

O termo Business Intelligence (BI), pode ser traduzido como Inteligência de negócios, refere-se ao processo de coleta, organização, análise, compartilhamento e monitoramento de informações que oferecem suporte a gestão de negócios. (Wikipédia)

Data Mining

Prospecção de dados (português europeu) ou mineração de dados (português brasileiro) (também conhecida pelo termo inglês data mining) é o processo de explorar grandes quantidades de dados à procura de padrões consistentes, como regras de associação ou sequências temporais, para detectar relacionamentos sistemáticos entre variáveis, detectando assim novos subconjuntos de dados. (Wikipédia)

Apesar das definições acima, é comum haver confusão no uso e na interpretação desses termos, pois a aplicabilidade delas passa pelos mesmos processos ou por processos semelhantes.

O DW, como está na definição, nada mais é do que um depósito de dados, projetado especialmente para organizar os dados de tal forma que facilite e viabilize o acesso a informações, o que não é possível no modelo tradicional de armazenamento de dados.

Quando um sistema é construído, o objetivo da maioria é facilitar a coleta e armazenamento de dados do nosso dia a dia, porém o modelo tradicional usado privilegia a gravação e leitura, sem se preocupar com a geração de informações e conhecimento.

Já o BI, são técnicas usadas em conjunto com o DW para analisar os dados. Nesse instante, você deve está pensando: Mas o BI não precisa do DW para funcionar, existem diversas ferramentas de BI que trabalham sozinhas, não preciso de um DW para fazer BI. Você não está errado, a não ser por um detalhe, todas as ferramentas de BI, quando não usam um data warehouse usam uma metodologia própria para organizar e analisar os dados, e muitas vezes, usam o data warehouse juntamente com essa metodologia. Agora lhe pergunto, se os softwares de BI usam metodologias próprias para coletar, organizar e analisar os dados, eles não estão criando um DW? A resposta é sim. Seja usando um data warehouse externo ou sua própria metodologia, as ferramentas de BI nada mais são do que técnicas automatizadas para geração de informações. Essas técnicas podem ser usadas diretamente nos seus dados sem nenhum problema, estejam eles, onde estiverem. Mas claro que uma boa ferramenta ajuda, e muito, esse processo.

Mas, e o data mining? Esse, com certeza é a “menina dos olhos” de todo gestor, e sem dúvida, deve mesmo ser, pois o DM é um conjunto de técnicas usadas na descoberta de padrões. Possibilitando descobrir informações e gerar conhecimento relacionado aos dados onde essas técnicas são aplicadas. Como existem diversas técnicas, conhecidas como algoritmos, o data mining é sem dúvida o mais complexo, exigindo um conhecimento elevado de quem faz uso, tanto na preparação dos dados, quanto na interpretação das informações.

Em resumo, dados geram informação, informações geram conhecimento, logo, data warehouse armazena os dados de tal forma a facilitar a geração de informações. Business intelligence são as técnicas usadas na geração e análise dessas informações e data mining são as técnicas usadas para a descoberta de informações e conhecimentos.

Data Mining é a possibilidade de enxergar algo nunca imaginado, descobrir padrões e tendências.

Business Intelligence no setor de transporte

autumn1A Autumn TI é uma empresa mineira especializada em desenvolvimento de softwares para os setores de transporte coletivo e de cargas. Com mais de 20 anos de experiência, tem procurado inovações nos mercados nacionais e internacionais para estar sempre atualizada e poder oferecer aos clientes as melhores soluções e ferramentas.
Para atender à necessidade de vários gestores na análise de informações e facilitar as suas tomadas de decisões, partiu em busca de uma ferramenta de Business Intelligence que fosse fácil de trabalhar e acessível tanto a grandes como a pequenas empresas. Custo de implantação, treinamento e manutenção foram obstáculos na maioria dos softwares avaliados.
A escolha foi o BXBmaster, pela eficiência do software, que apresenta baixo custo e é muito fácil de ser utilizado. A Solusoft Informática também conquistou a preferência da Autumn pela naturalidade e transparência na negociação. Como a sinergia e a confiança entre os dois parceiros aumentam a cada dia, Deny Alexandre Marques, diretor da Autumn, salienta que “a empresa acaba de investir em novos servidores para trabalhar com novas ferramentas disponibilizadas pela Solusoft”.
As duas empresas também compartilham o interesse pelo associativismo e são associadas da Assespro – Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação. A Autumn participa da Assespro-MG e Leonardo Matt, da Solusoft, é um dos vice-presidentes da Assespro-PR. Ele ressalta “a importância de se poder confiar no comprometimento e espírito de cooperação dos associados da Assespro”.

Novidades BXBsuite: Monitoramento e BXBdashboard para dispositivos móveis

Após o lançamento da versão 1.00 do BXBdashboard, a Solusoft já está trabalhando nas adaptações de usabilidade da ferramenta em dispositivos móveis, que deverão estar concluídas e disponíveis até o final do 1º trimestre deste ano.
Ao mesmo tempo, está previsto ampliar o BXBsuite (atualmente composto pelo BXBdashboard e BXBreports) com um recurso (BXBmonitor) de monitoramento de anomalias e envio das respectivas mensagens de alertas “proativas” via e-mail ao responsável pelo assunto. Isto fará com que o BXBmonitor, a partir dos dados atualizados nos cubos e confrontados com limites parametrizados pelo usuário, faça o acompanhamento eletrônico e desonere o gestor da tarefa de auditar constantemente transações importantes sob sua responsabilidade, no dia-a-dia de sua gestão. O que pode ser monitorado: desde possíveis anormalidades na entrada e saída de mercadorias, veículos e pessoas, como transações financeiras ou, ainda, possiveis divergências nos arquivos de SPED Fiscal e outros informes que podem ser checados antes do envio à Receita Federal. Isto representa um conforto e aumento de produtividade, tendo em vista que o BXBmonitor faz o papel de “auditor” e o gestor só precisará agir quando for notificado.
Leia Também: BXBdashboard faz sucesso nas primeiras instalações

ARTIGO: a facilidade do BI para pequenas empresas

Apoiar o processo decisório de uma organização em informações existentes na própria organização … é possível ? Certamente é possível, sim, e além disso, é o recurso mais seguro e econômico á disposição das organizações.

Esta afirmação se justifica pelo fato de que atualmente os softwares de gestão acumulam dentro das organizações valiosas bases de dados históricas e que podem ser ricas fontes de informações para apoiar as decisões. Basta que os dados sejam organizados, sumarizados, filtrados e dispostos de forma que dêem condições aos gestores de tirar conclusões de forma intuitiva e inteligente.
Esta tarefa, de organizar e apresentar os dados em formato inteligente, é atribuída aos softwares de BI (Business Intelligence), tradicionalmente direcionados a empresas de grande porte, em função do preço e custo de implantação dos softwares de BI consolidados no mercado.

E as pequenas empresas, como ficam ? Sem acesso aos softwares de BI, não tendem a perder competitividade ? Esta seria a tendência, sim, pois as demandas são as mesmas,as pequenas vivem no mesmo mundo competitivo das grandes. E as pequenas também possuem seu acervo de dados históricos e não têm mais tempo de esperar por customização de relatórios para obter as informações necessárias, dentro da dinâmica de constantes mudanças que as cercam, nem continuar dependendo das vulneráveis (e trabalhosas para preparar) planilhas eletrônicas.

Para essas empresas, de pequeno e médio porte, há uma boa notícia: surgiu em Curitiba uma empresa que, visualizando esse cenário, criou um software de BI totalmente voltado a atender demandas típicas de PMEs. Tendo como diferencial a simplicidade no uso e o baixo custo de propriedade, a Solusoft lançou em 2008 o BXBmaster, uma ferramenta de software que veio para “democratizar” o BI, sendo acessível também a empresas de pequeno porte. Esta ferramenta atende a qualquer ramo de atividade, como também a qualquer setor da empresa no qual existem dados históricos armazenados em meio magnético e que podem ser úteis em um processo de tomada de decisão. Permite gerenciar indicadores, com também analisar evoluções históricas, aplicar filtros, exibir gráficos, curva ABC e muito mais.

Leonardo Matt, diretor da Solusoft Informática