Quando os dados em excesso viram um problema real

O big data – e o seu melhor uso – está muito longe da realidade dos gestores de TI. Tanto assim que uma pesquisa realizada pela KPMG Capital constatou que 96% dos empresários reconhecem o valor do Big Data para suas companhias, mas que não conseguem implantar e gerenciar seus dados de forma eficaz.

O levantamento mostra ainda que 99% dos executivos consideram importante a análise de dados para os negócios, mas 75% desses empresários acham difícil tomar decisões relacionadas a esse assunto. Outros 85% têm dificuldades para analisar e interpretar com cuidado os dados existentes. Já para 54% deles a incapacidade de identificar quais dados devem ser coletados é a maior barreira para a implementação de uma estatégia de big data.

A pesquisa também revela que 79% dos executivos consideram análise de dados muito importante para seus planos de crescimento atuais e que 80% concordam que a velocidade é o principal benefício do uso do serviço. Além disso, 85% consideram a implementação da solução ideal para analisar e interpretar dados como o maior desafio.

Já  42% dos executivos consideram como maior dilema a integração da tecnologia de dados aos sistemas existentes – embora 56% dos empresários tenham mudado suas estratégias de negócio para atender aos desafios ligados ao Big Data. O relatório contou com a participação de 144 CFOs e CIOs de empresas multicionais com receitas de US$ 1 bilhão ao ano ou mais.

Desafios e oportunidades na carreira do profissional de BI

São muitas as pessoas que ingressam ou pretendem ingressar em uma área que lhes gerem completa satisfação. Sejam por motivos de remuneração, crescimento profissional, ou tão somente por fazer aquilo que gosta. Mas o que leva um profissional a se interessar pela área de Business Intelligence (BI)?

Primeiramente, o BI é multidisciplinar pois envolve áreas de negócio, tecnologia e exatas. É bem provável que o profissional de BI terá envolvimento em todas essas áreas. Isso possibilita a formação de um grande network devido a interação do profissional em diversas áreas.

É importante que o futuro profissional esteja preparado e tenha boa base em disciplinas como matemática, raciocínio lógico e estatística. É inevitável que no dia a dia se envolva com números, problemas, cálculos, projeções e percentuais. Por isso a área de exatas é uma forte aliada para quem deseja ingressar no BI.

É interessante que o profissional possua uma boa visão sistêmica dos processos empresariais, já que isso é um facilitador no entendimento e desenvolvimento de uma solução BI. Assuntos como finanças, RH e relacionamento com clientes normalmente são vistos em projetos, necessitando do profissional de BI boa compreensão para conseguir atingir os anseios dos gestores.

Além disso, é essencial o profissional ter domínio nas tecnologias que serão utilizados no desenvolvimento da solução. Conhecimento em sistemas gerenciadores de banco de dados, ferramentas ETL, Data Warehouse, ferramentas OLAP são fundamentais para o correto desempenho nas atividades.

Muitas são as oportunidades oferecidas por esse aquecido setor e com grande escassez no mercado. Os profissionais que pensam em ingressar devem avaliar a grande valorização da área, boa remuneração (devido também a falta desses profissionais) e a atuação em diversas áreas, adquirindo, assim, conhecimento multidisciplinar.

Para muitas pessoas que têm formação tecnológica, mas se interessam por gestão (ou até mesmo as pessoas com formação em gestão, mas gostam da parte tecnológica) o BI acaba se tornando uma boa alternativa. Muitos profissionais do BI veem na interdisciplinaridade um aspecto de desafio e motivação que ajudará a agregar conhecimentos importantes para o crescimento.

Portando, a carreira do profissional de BI possui grandes perspectivas e atualmente passa por uma grande valorização e procura. Por isso, os interessados devem procurar a capacitação necessária e aproveitarem o momento para o ingresso na área. Já o sucesso, esse sim, vai depender do empenho, amor, tempo e dedicação aplicado nessa área muito prazerosa que é o BI.

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Os benefícios das ferramentas de Business Intelligence na área de saúde

Os avanços trazidos pela globalização estão fazendo com que as empresas invistam alto para se tornarem mais competitivas diante à concorrência, oferecendo produtos e serviços diferenciados à clientes cada vez mais exigentes. Na área de saúde essa realidade não é diferente. As organizações ligadas a esse segmento são pressionadas à melhorar o atendimento prestado ao paciente, oferecendo mais qualidade e rapidez.

Nesse contexto, as ferramentas de Business Intelligence (BI) estão sendo vistas como verdadeiras aliadas. Poder contar com uma tecnologia que integra informações de diferentes sistemas em uma só base de consulta e que permite analisar e cruzar dados clínicos e administrativos para extrair inteligência ou conhecimento sobre o negócio, reduzindo custos e melhorando processos é essencial para quem quer se destacar.

Na parte clínica, os recursos analíticos trazidos pelas soluções de BI podem agregar muito valor ao trabalho dos profissionais de saúde. Eles permitem analisar dados operacionais, gerenciais e estatísticos sobre o quadro clínico do paciente, de forma ampla e detalhada, permitindo à equipe médica, identificar e responder situações de risco com mais rapidez e precisão. Isso traz maior segurança e qualidade ao atendimento, aprimorando os cuidados com o paciente.

As informações analíticas também trazem uma série de benefícios aos gestores das organizações, que podem definir e mensurar metas de negócio por meio de painéis de controle (dashboards), gráficos e relatórios sofisticados que mostram em tempo real detalhes clínicos, financeiros e administrativos totalmente atualizados.

Além disso, os recursos analíticos aproximam as organizações de saúde dos pacientes ao colher e cruzar informações tais como críticas, reclamações ou sugestões. Com isso, é possível traçar melhorias e analisar possíveis falhas para que sejam corrigidas a tempo ou até mesmo se antecipar a crises.

Todos esses benefícios têm colocado o Business Intelligence no topo da lista dos principais investimentos em TI para 2012. Segundo o Gartner, essa tecnologia deve movimentar mundialmente cerca de US$ 13 bilhões. É fato que a presença desses sistemas na área de saúde tende a acompanhar esses números, mas apesar desse “boom” de implantações, ainda é preciso amadurecer a visão do mercado em relação aos resultados que esses projetos geram.

Os saldos trazidos pelo BI não são imediatos, eles aparecem a médio e longo prazo, mas vale a pena esperar. É preciso ter paciência e um bom planejamento para se alcançar as metas traçadas e aproveitar 100% dos benefícios que essas ferramentas têm a agregar, não só no atendimento aos pacientes, como também ao trabalho da equipe médica.

*Fernando Vogt é diretor de vendas para a área de saúde da InterSystems. 

Business Intelligence para pequenas empresas

De acordo com dados do IBGE, as pequenas e médias empresas são responsáveis por 20% da riqueza produzida no país. Isso significa algo em torno de 700 bilhões de dólares. Além disso, 60% dos empregos no Brasil são gerados pelas pequenas e médias empresas. Inserir as ferramentas de Business Intelligence neste nicho pode influenciar muito a economia do País!

Entretanto, muita gente ainda vê o Business Intelligence como algo distante, que só serve para as grandes empresas. Mas essa é uma visão equivocada. Na verdade o BI é uma ferramenta que pode ser adaptada para o tamanho de qualquer empresa.

Uma pesquisa realizada pela ComputerWorld Brasil, em 2010, mostrou que na América Latina foram investidos cerca de 504 milhões de dólares em BI, sendo que metade dessa quantia veio para o Brasil. Segundo a consultoria IDC, em pesquisa do mesmo ano, as pequenas e médias empresas já estavam optando por essa solução, mas utilizando versões mais simples. Ou seja, pode-se afirmar que implementação do BI nestas empresas é apontada como responsável por diversos resultados positivos, entre eles: redução de custos, melhoria de processos e aumento da retenção de clientes.

Mas se ainda assim você não está convencido, proponho que imagine a seguinte situação: uma rede de três mercadinhos que precisa saber quais são os produtos mais vendidos no começo do mês (momento de mais compra pelos consumidores em virtude do recebimento do salário). Essa informação é muito importante e interfere automaticamente no departamento de compras, logística, estoque e até na exposição dos produtos na loja e o gestor precisa tomar uma decisão rapidamente para atender bem e não ficar sem produtos ou ficar com muitos produtos que não vendem em estoque. E é aí que entra o BI para resolver isso tudo.

Um sistema de Business Intelligence ajuda na tomada de decisão e as possibilidades são muito maiores do que acabei de citar. Com as métricas e os KPIs corretos é possível enxergar e entender melhor o cenário de atuação de qualquer empresa seja grande ou pequena e como agir de maneira correta e assertiva.

Uma pequena fábrica de sapatos, por exemplo, precisa saber quais são os clientes que mais compram sapatos masculinos bico fino na região Sudeste? Quais os modelos mais vendidos de sandálias para o Nordeste e quanto isso representa das vendas totais da empresa? As respostas dessas perguntas influenciam na elaboração da próxima coleção e se a empresa não tem isso nas mãos fica muito complicado decidir e garantir sucesso.

Podem ser perguntas simples, mas difíceis de serem respondidas em um primeiro momento. Estas informações, no entanto, podem gerar insights valiosíssimos para a sua pequena empresa, capazes de gerar uma economia de tempo e custos. E ainda pode e deve influenciar na estratégia de vendas dos seus produtos ou serviços.

E isso tudo já pode ser acessado pelo tablet ou smartphone do dono da empresa. Com uma ferramenta de BI móvel é possível acessar, analisar e cruzar dados estando em qualquer lugar.

Enfim, as possibilidades de utilização do Business Intelligence são inúmeras. Será que não é isso o que está faltando para a sua pequena ou média empresa crescer cada vez mais?

Business intelligence ganha força nas agências

Publicado em segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014 às 11:06

Business intelligence ganha força nas agências

Do Diário do Grande ABC

Artigo

A criatividade é o maior diferencial de uma agência de publicidade. Ideia inspiradora pode fazer com que um vídeo ou uma imagem desperte a emoção do público e se identifique com uma marca. Mas se engana quem pensa que a tecnologia não tem espaço neste mercado. Pelo contrário, os avanços tecnológicos se tornam cada dia mais relevantes nesse setor. Com o tão falado Big Data, saber aproveitar as informações oferecidas a cada minuto em redes sociais, jornais e revistas e tantos outros meios, para impactar o público é apenas uma das vantagens que a tecnologia pode oferecer para esse segmento.

Com a popularização da internet, surgiu outro espaço publicitário. Na sequência, vieram as redes sociais. Cada nova mídia traz informação diferente sobre o consumidor. Além de saber do que a pessoa gosta ou não e seus hábitos de consumo, com pouquinho mais de tecnologia é possível avaliar qual o melhor horário para impactar determinado público, por exemplo.

Pesquisa divulgada recentemente pela Bain & Company, empresa de consultoria em negócios, aponta que as organizações que adotam o sistema de Big Data prematuramente e têm capacidade analítica mais avançada estão superando os concorrentes com grandes margens de mercado. O estudo afirma ainda que as corporações que realizam esse investimento têm duas vezes mais chances de estar entre os 25% de empresas com melhores resultados, além de tornarem-se capazes de tomar decisões até cinco vezes mais rápidas do que as concorrentes. Nas agências de publicidade, as informações do Big Data em solução de business intelligence contribuem em análises mais assertivas de cenários para determinadas campanhas, de forma a atingir o público desejado.

Também podem ser utilizadas para realizar avaliação comportamental dos clientes com mais propriedade, fazer testes hipotéticos, avaliar e garantir que as ações estão seguindo as métricas do negócio definidas pelo cliente e até com a mensuração do retorno adquirido. Além de auxiliar nas estratégias de campanhas, a análise e o cruzamento de dados gerenciais, ainda permitem que o gestor possa controlar a quantidade de horas vendidas ao cliente, analisar concorrentes e prospectar novos clientes.

O business intelligence contribui para visão geral dos negócios. Neste cenário, o que diferencia as corporações é a habilidade de explorar as informações, analisando-as e desenvolvendo percepções a seu respeito, incrementando e tornando mais pautada em informações a tomada de decisão. Ou seja, aumenta a praticidade e eficiência dos negócios e facilita a tomada de decisão, seja das agências de publicidade ou de negócios em outros segmentos.

Jorge Utimi é presidente da IN (Inteligência de Negócios).<EM>

Palavra do leitor

Castrando a lógica
Dilma não teve meu voto, o que me livra de monstruoso arrependimento! Demonstrando laços ideológicos afinados à ditadura cubana, não é compreensível os afagos bilionários que Dilma sequencia, cartilhada pela ordem de Lula, fazendo corte com o chapéu do cidadão brasileiro à ilha dos Castro. Escolhendo, no passado, a maneira beligerante contra a ditadura brasileira, a assecla do peleguismo lulista hoje ovaciona a democracia e, ao mesmo tempo, se rende ao apetite castrista cinquentenário, levando nossos bilhões à ilha, fortalecendo governo que ela sempre repudiou! O maior investimento em portos no governo Dilma foi em Cuba, não aqui! A troco do quê não se sabe. Não tem lógica!
Paulo Rogério Bolas
Santo André

Saudades
Tenho observado em nossas rodovias a falta da presença dos policiais rodoviários acompanhando o trânsito e inibindo maus motoristas de cometer abusos e infrações. A impressão que tenho é que esses milhares de policiais estão dentro das salas assistindo ao trânsito pelos monitores. Acho que para fazer isso e solicitar ajuda ao usuário não é preciso ser rodoviário, pode ser técnico em computação. Não existe nada que substitua a presença do policial nas rodovias em questão de respeito às normas de trânsito. Dia 9, saí de Ribeirão Pires e fui para São Bernardo pela Rodovia Índio Tibiriçá. O trânsito estava totalmente parado, os apressadinhos cortavam pelo acostamento e complicou ainda mais o caos que se formou o funil para entrar na Estrada Velha. Por incrível que pareça, três viaturas passaram, com muitos rodoviários dentro, viram a infração, mas nada fizeram. Até chegar em casa, nenhum deles foi visto nesse trecho. Cadê os admiráveis e competentes policiais rodoviários? E é a mesma coisa na Castello Branco, no Rodoanel, Marechal Rondon…
Ivanir de Lima
São Bernardo

Lago Negro
Gramado e Canela, no Rio Grande do Sul, são limpas, os moradores hospitaleiros, não existem semáforos, mas os motoristas param para os pedestres atravessarem as ruas nas faixas de segurança, não existem mendigos nem pedintes nas ruas e o índice de criminalidade é baixíssimo. Um dos pontos turísticos de Gramado é o Lago Negro. Após incêndio que arrasou a imensa mata existente na região, foi construído o lago, decorando suas margens com árvores importadas da Floresta Negra da Alemanha, daí seu nome. Em Santo André também temos ‘lago negro’, conhecido como Tancão da Morte. Ele é negro porque tira vidas e destrói famílias. Ele é negro porque está abandonado pelo poder público. O Lago Negro de Gramado tem águas profundas e de um verde escuro carregado, refletindo o alto dos pinheiros que se alternam com o colorido das azaleias no inverno e o azul das hortênsias no verão. Por toda sua margem existe passeio florido, podendo-se andar a pé ou de bicicleta. Os pedalinhos dão alegre e movimentado colorido. Pode ser utopia da minha parte, mas acredito que o Parque Guaraciaba tem potencial para se transformar em algo semelhante ao Lago Negro de Gramado.
Solange Pelegrino Gama
Santo André

Violência
Se contarmos com o número de mortos a cada ano somam-se 50 mil, aproximadamente. Isso isentando aqueles que morrem sem atendimento, aguardando por consulta com especialista do SUS. Acrescentam-se as essas estatísticas as crianças do nosso Nordeste que morrem por inanição ou sede. Equiparando-se com a guerra da Síria, que em três anos ceifou 130 mil vidas. Nós, o Brasil, estamos vivendo guerra civil homeopática e com contingente de vítimas superior à mesma. O povo brasileiro precisa concentrar-se avesso aos baderneiros e arruaceiros que, sem causa, tentam desqualificar manifestos pertinentes de alertas pacifistas. Pois, quando saímos às ruas é para que as autoridades palacianas assistam antes nossas carências sociais, para depois financiar nossos vizinhos com regimes ditatoriais históricos. Pois, povo que já reflete e aspira sobre a volta do regime militar, passamos da hora de compreender o que significa ‘ordem e progresso’!
Cecél Garcia
Santo André

Abyara
Adquiri empreendimento da Construtora EzTec através da Abyara em Santo André! Na época, paguei a taxa Sati (é ilegal, cobrada por eles e que fere a ética da OAB, pois eles impõem advogado deles) e comissão de vendedor. E simplesmente não tive assessoria nenhuma nem explicação sobre essa taxa! Porém, de acordo com o artigo 39 do CDC (Código de Defesa do Consumidor), a prática de submeter o fornecimento do serviço relacionado a outro é abusiva. Também é contra a lei não informar ao consumidor sobre a inserção da taxa no contrato, além de ferir o código de ética da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). Entramos em contato com a Abyara e fomos destratados pala advogada! E o que mais me deixa indignada é que, não somente eu, mas milhares de pessoas que reclamam, simplesmente não recebem posição e nenhuma solução. Autoridades competentes, por favor, olhem e vejam isso. É crime!
Patricia Mozoni dos S. Bezerra
Santo André

Business Intelligence toma lugar na estratégia das organizações

Novo perfil de profissional une Gestão Empresarial e TI para enxergar negócio de maneira global

No mundo corporativo, sai na frente quem tem acesso mais rápido a informações que ofereçam suporte à gestão de negócios e à tomada de decisões. Essas valiosas informações são o resultado da coleta, transformação, organização, análise e monitoramento de dados que demandam um profissional específico para realizar: o Business Intelligence (BI).

Dada a constante evolução da tecnologia e, com ela, a explosão das redes sociais, este profissional é cada dia mais requisitado. Para ter essa visão global do negócio, o BI precisa unir conhecimentos de duas áreas distintas: a de Gestão Empresarial e a de TI. Sendo assim, ele domina o negócio e a técnica para a criação da informação. Só a união dessas duas áreas já pode ser considerada um desafio, uma vez que costumam ser departamentos com quase nenhuma ligação.

“O profissional de BI deve ter ainda habilidades relativas à criatividade, no sentido de sugerir soluções cada vez mais dinâmicas e atrativas para descobrir o conhecimento necessário para a tomada de decisão rápida, eficiente e segura”, afirmou o professor José Alexandre de Toni, diretor da Área de Ciências Exatas e Ambientais da Unochapecó.

Para José Alexandre, que lida com a responsabilidade de formar profissionais de BI, as universidades, principalmente nos cursos de Sistemas de Informação, têm se preocupado em abordar a gestão na formação destes acadêmicos, justamente para que eles tenham o perfil necessário. “Eles precisam entender o que os gestores necessitam, colocando-se no lugar deles no momento de projetar as soluções. Para isto, é necessário que as universidades estejam cada vez mais próximas do mercado”, explicou.

No entanto, por se tratar de uma necessidade recente das organizações, são poucos os profissionais com a bagagem de que elas precisam, já que a formação também é recente. “É extremamente difícil contratar um BI. Este profissional é disputadíssimo pelo mercado e bem remunerado por agregar valor às soluções”, destacou José Alexandre.

Na Algar Tecnologia, são 45 profissionais de BI atuando diretamente no GEXP (Gestão da Experiência do Cliente). De acordo com Wagner Vilariño, gerente da equipe do GEXP nas redes sociais, há dificuldade de contratação sim, mas depende do cargo que precisamos. “Quanto mais especialista deve ser o profissional que buscamos, mais difícil é encontrá-lo. Esta é uma área que não para de crescer e temos boas perspectivas para quem quer ingressar e se dedicar ao Business Intelligence”, destacou.

Atuando nas linhas de Monitoria, Redes Sociais, Consultoria e Pesquisa, os profissionais de BI do GEXP têm a função de prestar uma consultoria para que as informações geradas pelos clientes de seus clientes passem por uma análise e virem conhecimento. Assim, as decisões podem ser tomadas com mais tranquilidade por estarem pautadas em dados.

“Os conhecimentos gerados pelo profissional do GEXP podem ajudar na produção de um novo produto, nas campanhas de marketing da empresa, correções de produtos que estão disponíveis ao cliente, a gerar estratégias de vendas etc.”, explicou Wagner.

Business Intelligence nas redes sociais

Com o advento das redes sociais, surgiu um novo cliente que, às vezes, ao se comunicar por meio das redes sociais, atinge milhares de pessoas, positivamente ou negativamente. Monitorar esses clientes, suas necessidades, as tendências positivas ou negativas é de fundamental importância para que a empresa possa saber como está sendo vista por seus clientes e como ela deve se posicionar no mercado, daí a necessidade de um profissional para fazer estas análises.

Bruna Salmistraro é analista de redes sociais da Regional Campinas da Algar Tecnologia. Seu papel é coordenar a equipe que monitora e polariza menções provenientes das redes sociais, além de mensurar resultados, elaborar relatórios com análise volumétrica e qualitativa, mensurar o impacto das postagens para a marca monitorada, indicar soluções e melhores práticas nas redes sociais para interação com consumidores, indicar e mensurar consumer insights, acompanhar os principais concorrentes, mapear os evangelizadores e detratores da marca e sugerir estratégias voltadas ao meio digital.

“Hoje, monitorar as redes sociais utilizando-as a favor da marca é uma questão de sobrevivência para qualquer empresa. Além disso, é necessário criar diferenciais em relação aos concorrentes e se antecipar às expectativas dos consumidores”, opinou Bruna.

Logo se vê que não são atribuições simples. Mas, para Bruna, o maior desafio é acompanhar e estruturar as melhores práticas e melhor posicionamento da marca na Web devido à pouca experiência do mercado, quantidade de profissionais especializados, interação com consumidores e clareza de foco e estratégia. “Por ainda ser um meio novo, observamos que as empresas seguem um book de melhores práticas, mas nem sempre elas funcionam para seu negócio, portanto ficam experimentando diferentes ações até encontrar a melhor estratégia”, completou.

Mercado

Para se dar bem no mercado do Business Intelligence, a analista de redes sociais afirma que é fundamental investir em um profissional que se dedique apenas a essa atividade, pois qualquer desvio de estratégia, informação incorreta, erro ortográfico ou demora no atendimento toma proporções gigantescas e difíceis de controlar na Web.

“É preciso que o profissional se especialize e esteja sempre atento às novidades, acompanhe as principais tendências, esteja alinhado com as mais variadas áreas da sua empresa, conheça a fundo a organização na qual trabalha e tenha visão de negócio e pensamento estratégico para criar o diferencial da sua marca na Web”, enfatizou Bruna.

“Além disso, ele precisa ter um perfil analítico, gostar de números, ter a capacidade de antever tendências, possuir conhecimento de marketing e ainda ser pró-ativo e ter um grande espírito inovador”, completou Wagner sobre o perfil do profissional de BI.

Questionado sobre por que investir nesta carreira, o professor José Alexandre pontuou que existe mercado tanto para novas empresas como para seguir carreira em empresas já estabelecidas. “A área de Tecnologia é desafiadora, proporcionando ao profissional estar em contato com o novo antes dos demais profissionais, além de ser uma profissão extremamente dinâmica. O Analista de Sistemas de hoje poderá ser conhecido no futuro como Engenheiro do Conhecimento ou outra terminologia, alterando sempre a forma de atuar”, concluiu. –

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BI e analytics continuarão em foco até 2017

Previsão do Gartner aponta benefícios da decisão baseada em fatos

O foco dos CIOs em BI e analytics vai se manter em alta até 2017, de acordo com o Gartner, graças aos benefícios da tomada de decisão baseada percebida por gestores de negócios em áreas como marketing, vendas, gerenciamento da cadeia de suprimentos, indústria, engenharia, gestão de riscos, finanças e RH.

Segundo o vice-presidente e analista do Gartner Roy Schulte, o segmento deve passar por mudanças iminentes de porte graças que incluem domínio de técnicas de descoberta de dados, maior utilização dos dados de eventos de streaming em tempo real e a eventual aceleração de gastos em BI e analytics na medida que a tecnologia amadurece. “Como os custos de aquisição, armazenamento e gerenciamento de dados continuam a cair, as empresas estão descobrindo que é prático para aplicar BI e análise em uma gama muito maior de situações”, diz. Veja abaixo as quatro previsões fundamentais para BI e analytics.

1. Em 2015, a maioria dos fornecedores de BI fará da descoberta de dados sua plataforma central, mudando a ênfase de BI centrado em relatórios para BI centrado em análise.

Ao longo dos últimos anos, o mercado de plataforma de BI cresceu em grande parte por meio de empresas que investiram em projetos de consolidação de TI para padronizar as plataformas de sistemas de registros de grande escala. Estes projetos tendem a ser altamente controlados e centralizados, com relatórios de produção empurrados da TI para gestores e trabalhadores do conhecimento. O Gartner prevê que daqui para frente as empresas vão concentrar seu investimento futuro longe de soluções de relatórios desenvolvidos pela TI para soluções de análise lideradas pelos usuários. A TI vai concentrar a maior parte de seu esforço em modelagem de dados e governança. Como resultado, a descoberta de dados irá substituir a autoria de relatórios estáticos pela TI pela interação do usuário como o novo paradigma das implementações em 2015.

Embora o sistema de relatórios produzidos pela TI não vá desaparecer, terá participação menor no uso geral de analytics. Apenas 30% das pessoas de negócios têm acesso a BI e analytics hoje, mas isso deve crescer como resultado da mudança em data discovery.

“Os líderes de BI devem examinar os roadmaps dos fornecedores para avaliar a sua adequação para atender às crescentes exigências de usuários corporativos e de negócios”, disse Schulte. “É importante reconhecer raramente uma solução serve para tudo.”

2. Em 2017, mais de metade das implementações de analytics fará uso de fluxos de dados de eventos gerados automaticamente a partir de máquinas, aplicações e/ou indivíduos.

Como as organizações continuam a reconhecer o valor econômico da informação e a ver a oportunidade de captar e aplicar cada vez maiores volumes de dados detalhados, esperam o acesso a tecnologias de análise capazes de fazer sentido a partir de fluxos de eventos. Isso vai além do BI tradicional para tecnologias capazes de produzir ideias autônomas e inferências rapidamente.

Para produzir e colher esses dados de ativos físicos e outras fontes, serão utilizados sensores flexíveis polivalentes para temperatura, umidade, vibração, pressão, som, luz / cor, fluxos de energia e outras utilities, movimento, expressões faciais, monitoramento de indicadores de saúde, inflexão de voz etc. Além disso, tais dados de eventos de ativos físicos serão (tecnologia operacional) poderão ser combinados com dados de eventos dos sistemas de informações administrativas (tecnologia da informação) para desenvolver sistemas mais convergentes, poderosos e holísticos. Mais ainda, fornecedores de tecnologia e produtos de consumo se apressam para fazer com que seus produtos capturem e emitam cada vez mais dados. Vários fornecedores de aplicativos SaaS já intensificaram a sua capacidade de coletar mais dados de uso e estão planejando arranjos com os clientes que permitem o uso de seus dados para fins comerciais alternativos.

“As empresas não tecnológicas líderes devem criar um inventário do conjunto de dados atuais coletados por seus produtos e serviços e a partir daí avaliar quais informações adicionais de alto valor podem ser captadas por meio de novos instrumentos”, disse Schulte. “Gestores de aplicações e outras tecnologias devem garantir que os dados coletados a partir de sistemas de TI, aplicações, dispositivos e usuários sejam maximizados levando em conta as implicações de performance e a probabilidade de relevância futura para o negócio.”]

3. Em 2017, as aplicações analíticas oferecidas por fornecedores de software serão indistinguíveis daquelas oferecidas pelos prestadores de serviços.

Fornecedores tradicionais de plataformas analíticas reconhecem que, a fim de expandir seu alcance para alcançar usuários, devem entregar expertise e aplicações embaladas para permitir o autosserviço a uma gama maior de usuários. Os prestadores de serviços estão tentando transformar o trabalho de personalização de projetos e seu nível de especialização em soluções replicáveis que possam ser adotadas por outras organizações com mais facilidade.

The result is that end-user organisations selecting analytic applications will have a significantly wider variety of possible providers to evaluate. Organisations evaluating software vendors will almost always find a SaaS version of their packaged applications, and the similarity of product concepts will shift the emphasis of competition to the domain expertise embedded by the vendors into the application. Software vendors will increasingly face a co-opetition situation with their traditional service provider channels, forcing them to augment their own professional service capabilities. Service providers will use packaged applications as an integral part of their customer relationships, implying that there is a greater specialisation in the services that they provide.

O resultado é que usuários finais das organizações terão uma variedade bem mais ampla de possíveis fornecedores para avaliar. Pelo lado dos fornecedores de software, as organizações quase sempre encontrarão uma versão SaaS de seus pacotes de aplicações, e dada a semelhança entre os conceitos de produtos a ênfase da concorrência vai mudar para a expertise incorporada pelos fornecedores na aplicação. Os fornecedores de software cada vez mais estarão diante de uma situação mista de colaboração e competição com seus canais tradicionais, forçando-os a aumentar suas próprias capacidades de serviços profissionais. Os prestadores de serviços utilizarão pacotes de aplicativos como parte integrante de suas relações com os clientes, o que significa que haverá maior especialização nos serviços prestados.

4. Até 2016, a grande confusão de dados vai restringir os gastos com BI e análise de software a crescimento de um dígito.

Apesar do forte interesse em BI e analytics, a confusão em torno de big data está inibindo os gastos com softwares do segmento. Até 2016, os prestadores de serviços vão concentrar os negócios fechando a lacuna entre a tecnologia disponível de big data e cases de uso. Na medida em que o big data amadurece e cresce a propriedade intelectual embalada, as tecnologias de análise se tornarão mais relevantes, mais adotadas e, ao final, altamente disruptivas.

Pesquisas recentes do Gartner mostram que apenas 30% das organizações têm investido em big data, dos quais apenas um quarto (8% do total) já estão em produção. Isso deixa espaço para um crescimento substancial no futuro. Analytics representa a grande tendência de dados, já que o crescimento de volume, velocidade e variedade de dados cria oportunidades fora dos BI tradicional. No entanto, isso também faz com que o número de fontes seja maior e tecnicamente mais complexo do que antes.

Paradoxalmente, a confusão que envolve o termo “Big Data” e as incertezas sobre seus benefícios tangíveis são parcialmente culpadas para o comportamento tímido do mercado de BI analytics. Os ciclos de encomendas desaceleraram, enquanto os responsáveis pelos orçamentos tentam combinar as ferramentas corretas para as necessidades de negócios. Nesse ínterim, BI e analytics continuam na vanguarda para os CIOs, e os prestadores de serviços vão tentar resolver parte da confusão. O gap vai fechar completamente quando os serviços se tornarem “produtizados”. Isto, além de uma confluência de ciclos de maturação tecnológica, deve ocorrer por volta de 2016. Depois, quando a solução casar com o problema, a discussão amadurecer (e sair de tecnologia para negócios) e houver mais soluções de prateleira disponíveis, o big data analytics vai permear quase tudo o que fazemos, ajudando a impulsionar a sociedade para a era digital.

Melhores Tendências Valor BI – BI integrado em processos de negócios e tomada de decisão

Melhores Tendências Valor BI – BI integrado em processos de negócios e tomada de decisão

Este post é parte de uma série sobre as tendências observadas ao longo de anos, ainda que sem muitas empresas a implementá-las com sucesso, ou que podem ainda estar surgindo como tendências. De qualquer maneira, elas são o que as empresas devem fazer se querem obter o melhor valor para os negócios de seus investimentos em BI existentes ou novos .

BI incorporados em processos de negócios e tomada de decisão é, de longe, o melhor sinal de que o valor do negócio de BI já chegou e que ele ocupou a “avenida principal”.

 

E, isso mostra que o BI evoluiu partindo do quintal da TI para ter um assento na mesa de negócios, onde ele pode proporcionar muito mais valor as empresas.

 

A filosofia relatório de BI

 

Durante grande parte da sua história , o BI foi ” feito” pelo grupo de TI , que , em seguida, publicava relatórios de BI para o grupo de negócios. No início, eles publicavam relatórios nas famosas telas verde, mais tarde, passaram a ser impressos os relatórios, estes foram substituídos por relatórios em PDF, sendo então substituído por web browser e agora até mesmo em dispositivos móveis estão rodando.

 

Durante esta evolução a partir de relatório em tela verde para exibição em tablets , o relatório tornou-se mais interativo , oferecendo filtros suspensos e capacidades de drill-down . Dashboards e visualizações de dados são a norma agora, mas em sua encarnação anterior muitas vezes eram apenas vários relatórios exibidos visualmente juntos. Independentemente de como o consumidor de BI de negócios acessava o relatório, o relatório publicado ainda era algo pré-construído.

 

Apesar desses avanços, o princípio subjacente do “BI é igual a; publicar relatórios. A filosofia era de que os consumidores de negócios iriam examinar os relatórios para após a análise e então presumivelmente, agir com base nos dados . E isso nos leva ao ponto fraco desta filosofia: a geração de um relatório não significa que alguém está realmente executando qualquer coisa com os dados ali apresentados. Na verdade , é muito surpreendente o quão pouco as centenas ou talvez milhares de relatórios de BI ainda são usados ​​nas empresas de hoje. Uma vez que muitas empresas não monitoram o uso do relatório, a falta de uso só se torna aparente quando há uma migração de relatórios de BI em andamento e tantos relatórios tornam-se “órfãos “dos demais.

 

Ficando melhor: valor de negócios do BI

 

As empresas que obtém o melhor valor para o negócio de BI foram incorporando BI em seus processos de negócios e tomada de decisões. Esta é uma abordagem pró-ativa , onde as aplicações de BI são projetadas para dar às pessoas de negócios inteligência de negócios acionável em vez de apenas esperar que irão encontrar informações úteis em um relatório. ( Ou pior, uma enxurrada de relatórios. )

 

A chave para o valor de negócios de BI é que é ” acionável ” – ou seja, com base em sua análise a pessoa de negócios pode fazer algo significativo com os dados. Incorporação de BI em processos de negócios significa que a área de negócios e a de TI compreendem que o fluxo de trabalho deve incluir a análise não como o resultado final de BI , mas como o combustível que impulsiona a atividade empresarial. O objetivo é gerenciar e melhorar o desempenho dos negócios, não analisando relatórios.

 

Fazendo acontecer

 

Como você pode incorporar BI em processos de negócios ? Os princípios fundamentais de design para incorporação do BI é ir além de pedir que as pessoas de negócios digam os dados de que precisam, e sim aprender o porquê, como e quando eles vão usar esses dados. Então descubra:

 

Por que eles estão interessados ​​nestes dados – quais processos de negócios e decisões precisam disto ?

Como eles vão usar estes dados – irão simplesmente procurar um número e agir, eles usam vários dados coletivamente, eles desenvolvem métricas com base nos dados , etc

Quando eles usam os dados – o que desencadeia a necessidade de analisar os dados, existe um fluxo de trabalho de tomada de decisão que desencadeia as necessidades de dados sucessivos , etc

Além de criar os requisitos de negócio e de dados típicos, esta abordagem de design é melhor servida usando storyboards para ilustrar o uso dos dados pelo homem de negócios em sua tomada de decisão. Isso geralmente resulta em um fluxo de trabalho de aplicações de BI, tais como painéis, descoberta de dados e visualizações de dados que suportam os processos de negócio .

 

Projetar aplicações de BI dessa maneira requer mais conhecimento do processo de desenvolvimento do BI, pois exige fortes habilidades de análise de negócios. Muitas das empresas que tiveram sucesso nesta abordagem mudaram aplicação de BI saindo de uma TI  de única atividade para um processo de negócios de TI e em conjunto com desenvolvedores de BI uniram-se com as pessoas de negócios para as atividades do projeto.

 

http://datadoghouse.typepad.com/data_doghouse/2014/01/1-best-value-bi-trends-bi-embedded-into-business-processes-and-decision-making.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+DataDoghouse-PerformanceManagementBusinessIntelligenceAndDataWarehousing+%28Data+Doghouse+-+performance+management%2C+business+intelligence%2C+and+data+warehousing%29

 

Business Intelligence avança para a nuvem, mas com algumas ressalvas

No mês passado, a Microsoft levou seu conjunto de ferramentas de Business Intelligence (BI) para o badalado mundo da computação na nuvem, com o anúncio de uma solução chamada “Power BI para Office 365“. Ela permite que o Excel acesse dados na nuvem a partir de qualquer tipo de dispositivo.

Mas esse é apenas o exemplo mais recente de uma série de ofertas de Business Intelligence baseadas na nuvem que estão chegando ao mercado, conforme destaca Joe McKendrick, da Forbes. Outros fornecedores de BI, como Tableau, SAP e Roambi também estão voltando para a nuvem para tentar expandir suas soluções. “Acrescente a isso um número cada vez maior de startups, como a GoodData, BIME e Birst, cujo modelo de distribuição principal é a nuvem”, observou recentemente Fredrik Tunvall, analista da Ovum.

Existe uma clara vantagem das ofertas de BI baseadas na nuvem: escalabilidade. Elas oferecem a capacidade de expandir rapidamente para um grande número de usuários e ter acesso a uma análise dentro de poucos minutos, ao invés de esperar semanas para os departamentos de TI ou os usuários mais avançados criarem relatórios.

No entanto, existe o outro lado da moeda. O fato de a capacidade de análise ser suportada pela nuvem não significa que seja mais fácil integrar tais ferramentas com fontes de dados vastas e diferentes. “A realidade é que a maioria das aplicações de BI utilizadas hoje precisa de personalização e depende de dados de múltiplas fontes operacionais, o que nunca é fácil ou rápido de configurar”, diz Tunvall.

Tom Davenport, o guru do Business Analytics, aponta que o movimento do BI para a nuvem ainda está apenas nos estágios iniciais. Joe McKendrick, da Forbes, destaca uma conversa que teve recentemente com Davenport, onde ele disse que “existem versões baseadas na nuvem na maioria das ofertas visuais de análise, mas elas ainda não são tão sofisticadas quanto as soluções locais”.

Apesar de ainda estar engatinhando, pelo menos 36% das empresas já estão adotando parcialmente soluções de BI baseadas na nuvem – isso antes dos anúncios dos grandes fornecedores de BI mencionados no início deste texto.

Cindi Howson, fundadora do BI Scorecard, um site independente de pesquisa de inteligência de negócios e análises de produtos, citou alguns pontos importantes que devem ser considerados para impulsionar os serviços de BI baseados na nuvem:

  • Reconhecer Business Intelligence na nuvem como um complemento da aplicação local
  • Entender os custos de licenciamento e os custos de propriedade
  • Avaliar as ferramentas de BI com base na criação de valor para o negócio
  • Avaliar como a solução de BI na nuvem pode atenuar os gargalos organizacionais

Matéria completa: http://corporate.canaltech.com.br/noticia/business-intelligence/Business-Intelligence-avanca-para-a-nuvem-mas-com-algumas-ressalvas/#ixzz2tE2YgEZ5 O conteúdo do Canaltech é protegido sob a licença Creative Commons (CC BY-NC-ND). Você pode reproduzi-lo, desde que insira créditos COM O LINK para o conteúdo original e não faça uso comercial de nossa produção.

Brasileiro de 13 anos cria app com milhões de expressões matemáticas

Original: http://tecnologia.terra.com.br/internet/brasileiro-de-13-anos-cria-app-com-milhoes-de-expressoes-matematicas,f63430e426b62410VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html

O estudante Natan Gorin tem apenas 13 anos, mas acaba de lançar seu segundo aplicativo, o MathYou, que traz milhões de equações e expressões matemáticas para ajudar no estudo de alunos do Ensino Fundamental. Disponível para iPhone e iPad, o sistema do app gera automaticamente equações matemáticas com adição, subtração, multiplicação, divisão, exponenciação, radiciação, inteiros, frações ou números negativos.

“O MathYou é uma grande ferramenta para o estudo da matemática”, afirma Natan. “O MathYou não trabalha com um banco de dados com todos os exercícios, ele gera na hora com os seus algoritmos”, diz. O programa é gratuito e voltado a estudantes entre sete e 13 anos.

 Este é o segundo aplicativo criado por Natan, que lançou o primeiro em março deste ano, quando tinha 12 anos. O iBoletim serve como gerenciador de notas. Com o programa, o estudante tem acesso à nota média, visualiza quantos pontos são necessários recuperar, quantos pontos são necessários tirar e os resultados finais, que mostram se o aluno passou de ano ou não.